Desmistificando a lenda de uma alma imortal

9 de setembro de 2013

Como e quando a imortalidade da alma entrou no Judaísmo


Como já vimos, a primeira vez em que a doutrina da imortalidade da alma entrou no mundo foi através da serpente, no Jardim do Éden, proferindo o que seria hoje a base da doutrina imortalista: “...certamente não morrerás” (cf. Gn.3:4). Essa mentira foi a primeira que Satanás implantou no mundo, por inúmeros motivos, como vimos:

(1) Impugnar o caráter imutável do amor [e justiça] de Deus;

(2) Ser a base das demais mentiras que resultam em adoração e culto às criaturas mortas, espiritismo, paganismo, consulta aos mortos, intercessão dos santos, purgatório, reencarnação, etc;

(3) Tirar do evangelho o Cristocentrismo primitivo;

(4) Se a pessoa não morre, ela não tem a necessidade de um arrependimento sincero e genuíno (através de um processo de santificação), para ser separada do mundo e tornar-se propriedade exclusiva do Senhor, pois bastaria apenas ser “mais ou menos boa” e depois da morte “as rezas resolvem tudo”;

(5) Faz com que o foco das pessoas seja de escapar de um inferno horrivelmente atormentador ao invés do foco ser em Cristo Jesus e na graça divina;

(6) Desvaloriza o conceito de “vida eterna”, uma vez que todas as pessoas teriam uma vida eterna de qualquer jeito (no Céu ou no inferno), e a vida eterna não seria um dom e não seria somente em Cristo, mas existiria também uma vida eterna com o diabo;

(7) Despreza o verdadeiro valor da ressurreição dos mortos para a vida ou para a condenação, uma vez que os mortos já estariam no Céu ou no inferno, sendo, portanto, totalmente desnecessário e inútil tal ressurreição dos mortos;

(8) O objetivo e finalidade da “conversão” de um cristão seria de escapar de um inferno eterno e não Jesus;

(9) Cria cristãos edificados sobre o medo e sobre uma consciência errada com relação a Deus, ao invés de estarem edificados sobre o amor e sobre a graça do Pai; e, finalmente:

(10) Tira a honra completa para Cristo como "a ressurreição e a vida”, com o objetivo de esvaziar as fileiras da Igreja a fim de trazê-las para religiões falsas edificadas sobre a crença na alma imortal para continuarem subsistindo.

Satanás é considerado pela Bíblia o “pai da mentira” (cf. Jo.8:44), que, ao ser expulso do Céu, procurou de todas as maneiras atacar a criação do Deus, o homem, uma vez que ele não tinha força suficiente para confrontar diretamente a Deus. O resultado disso foi a implantação de diversas mentiras, quase todas elas construídas sobre a crença de que “certamente não morrerás”, e a partir daí o ensino em um estado intermediário consciente dos mortos e em um tormento eterno se tornaram realidade para boa parte dos antediluvianos e foi retomado pelas pessoas no tempo de Ninrod.

O criador da imortalidade natural da alma é Satanás (cf. Gn.3:4), mas, depois, ele se utilizou de recursos humanos para difundir tal doutrina pelo mundo afora, na “confusão das línguas” na Torre de Babel, se disseminando pelo mundo (sendo maior o número de pessoas a crer na alma imortal do que as que criam na mortalidade natural da alma). 

Uma vez que tal ideia foi criada pelo diabo, ficou muito fácil torná-la plenamente difundida entre as religiões pagãs que não tinham comprometimento com o Deus de Israel. Afinal, são os próprios espíritos malignos que regem e perpetuam estes enganos, e com facilidade vemos que a grande maioria das religiões pagãs da antiguidade passaram a seguir também a mentira propagada pela boca da serpente no Éden.

Os hebreus, contudo, tinham o Deus vivo, e por isso acreditavam em uma natureza humana holista, e não dualista do ser humano. Eles estavam protegidos pelo Deus de Israel de doutrinas falsas que pudessem enganar até os homens justos. Os povos pagãos, contudo, não tinham o Deus de Israel, estando completamente expostos às doutrinas dos demônios, os verdadeiros agentes por detrás dos “ídolos” (cf. 1Co.10:20). O resultado disso foi que sem a menor dificuldade praticamente todas elas adotaram a mesma mentira proferida à Eva no Jardim e passaram a crer na doutrina da imortalidade da alma, em suas mais diferentes formas.

Com o passar do tempo, a crença na sobrevivência da alma passou a se tornar realidade até mesmo entre os judeus, o povo do Deus vivo. Segundo a própria Enciclopédia Judaica, a imortalidade da alma não é ensinada nas Escrituras e os judeus só passaram a crer nela através de Platão, seu principal expoente, em um verdadeiro sincretismo religioso com o helenismo predominante naquela época e naquela região, por ocasião da diáspora judaica:

"A crença de que a alma continua existindo após a decomposição do corpo é uma especulação... que não é ensinada expressamente na Sagrada Escritura... A crença na imortalidade da alma chegou aos judeus quando eles tiveram contato com o pensamento grego e principalmente através da filosofia de Platão (427 - 347 a.C.), seu principal expoente, que chegou a esse entendimento por meio dos mistérios órficos e eleusianos, que na Babilônia e no Egito se encontravam estranhamente misturados"[1]

A Enciclopédia Bíblica Padrão Internacional também revela que os israelitas não criam na imortalidade da alma antes de serem tardiamente influenciados por Platão:

"Quase sempre somos mais ou menos influenciados pela ideia grega platônica, que diz que o corpo morre, mas a alma é imortal. Tal ideia é totalmente contrária à consciência israelita e não é encontrada em nenhum lugar do Antigo Testamento"[2]

Claro que Deus só deixou que tal fato se concretizasse depois do Antigo Testamento ter sido concluído, pois Ele cuida de não haver doutrinas falsas em Sua Palavra. O fato da doutrina na alma imortal ter sido propagada entre os judeus através do sincretismo com a filosofia platônica, também atestado pela própria Enciclopédia Judaica, explica o porquê dos livros apócrifos contidos nas Bíblias dos católicos estarem repletos de informações claras sobre a “imortalidade da alma” e sobre a existência do estado intermediário, e até mesmo do “purgatório” e de oração pelos mortos, pois foram escritos depois de ter se consumado tal contato com o paganismo.

É evidente que tal pensamento para os hebreus só se tornou realidade a eles a partir do sincretismo religioso com as religiões pagãs, por ocasião da diáspora judaica, quando o povo hebreu esteve exposto às doutrinas helenísticas de grande influência, incluindo a forte concepção grega de imortalidade da alma impregnada por Platão na Grécia Antiga.

Os judeus ali sofreram grande influência da filosofia grega, e houve até um destacado intelectual judeu, Filo, que se empenhou grandemente por difundir as doutrinas gregas, que muito os empolgavam,  e fundi-las com o judaísmo já existente. Historicamente, foi este filósofo judeu que tentou empreender esta síntese (união) das concepções gregas e hebraicas, resultando, inclusive, na adoção do dualismo grego entre corpo e alma.

Quando os judeus estiveram expostos a tais pensamentos, passaram então a escrever e a acreditar em tais superstições, contrariando o pensamento holístico bíblico de séculos anteriores (cf. Gn.2:7; Sl.13:3; Ec.9:5,6; Ec.9:10; Sl.146:4; Sl.6:5; Sl.115:17; Sl. 13:3; Jó 14:11,12; Sl.30:9; Is.38:18; Is.28:19; Sl.94:17). Na própria narração da criação humana é narrado o simplismo bíblico no homem tornar-se uma alma (cf. Gn.2:7), algo muito diferente dos contos pagãos em que os seres humanos recebiam (ou “obtinham”) uma alma eterna/imortal que lhes era infundida.

Na Bíblia Sagrada, “espírito” significa somente “vida”, e não uma outra pessoa consciente dentro do ser humano (cf. Gn.6:17; Gn.7:21,22; Ec.3:19,20; Gn.7:15; Sl.104:29), algo muito diferente do que criam as religiões pagãs e politeístas da época. Na diáspora judaica, influenciados pelo sincretismo pagão, o povo judeu passou a claramente declarar a posição de imortalidade da alma (cf. Sabedoria 3:1-4; 5:1-4; 2:23; 3:2,4; 8:19,20; 9:15).

O livro de “Sabedoria”, por exemplo, cita passagens de livros bíblicos escritos séculos depois da morte de Salomão (em  998 a.C) e faz isso da Septuaginta grega, que começou a ser traduzida por volta de 280 a.C. Por isso, o livro “Sabedoria de Salomão”, na verdade, não tem nada a ver com Salomão, que claramente negava a vida após a morte (cf. Ec.3:19,20; Ec.9:5; Ec.9:6; Ec.9:10), isso evidentemente séculos antes da diáspora judaica. Atualmente acredita-se que o escritor tenha sido um judeu de Alexandria, no Egito, por volta de meados do primeiro século antes de Cristo.

O escritor deste livro faz uso fortemente da filosofia grega, mostrando grande particular familiaridade com ela. Ele usa terminologia platônica na divulgação da doutrina da imortalidade da alma (cf. Sabedoria 3:1,4; 5:1-4; 2:23; 3:2,4; 8:19,20; 9:15). Outros conceitos pagãos apresentados são a pré-existência das almas humanas e o conceito de que o corpo é um impedimento ou estorvo para a alma (cf. 8:19, 20; 9:15). É óbvio que tais ensinamentos não existem em parte nenhuma da Bíblia canônica e muito menos antes da diáspora, pois tais ensinamentos estão clarissimamente relacionados ao sincretismo com o dualismo platônico.

ANTES DA DIÁSPORA
DEPOIS DA DIÁSPORA
“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento. Amor, ódio e inveja para eles já pereceram; para sempre não têm eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol [...] Tudo quanto te vier à mão para fazer faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma” (cf. Eclesiastes 9:5, 6 e 10)

“As almas dos justos estão nas mãos de Deus, e nenhum tormento jamais os tocará [...] pois na verdade eles estão em paz, e a esperança deles é plena imortalidade” (cf. Sabedoria 3:1-4)

Antes daquele momento, nada de imortalidade da alma; depois daquele momento, inúmeras menções explícitas dela. No livro anteriormente citado, lemos algumas destas “descrições”: "As almas dos justos estão na mão de Deus, e não os tocará o tormento da morte. Pareceu aos olhos dos insensatos que morriam; e a sua saída deste mundo foi considerada como uma aflição, e a sua separação de nós como um extermínio; mas eles estão em paz (no céu). E, se eles sofreram tormentos diante dos homens, a sua esperança está cheia de imortalidade” (cf. Sabedoria 3:1-4)

Fica mais do que claro que tais menções explícitas de imortalidade da alma nos livros não-canônicos (ou “apócrifos”) foram feitas não pela inspiração divina, mas sim pelo sincretismo com o paganismo grego, “coincidentemente” no exato momento da diáspora judaica. Se a imortalidade da alma fosse a doutrina do Antigo Testamento antes da influência de ensinamentos gregos de dualismo entre corpo e alma, então o que deveríamos esperar seria justamente inúmeras e constantes menções plenamente definidas de imortalidade da alma neles (assim como vemos constantemente ensinamentos dualistas depois da diáspora).

Tal fato, contudo, está muito longe de ser realidade. O próprio fato de os hebreus começarem a escrever sobre a imortalidade da alma a partir da diáspora corrobora com a História que nos mostra que houve tal sincretismo pagão por esta época. O Dr. Samuelle Bacchiocchi acrescenta:

“Durante esse período inter-testamentário, o povo judeu esteve exposto, tanto em seu lar, na Palestina, quanto na diáspora (dispersão), à cultura e filosofias helenísticas (gregas) de grande influência. O impacto do helenismo sobre o judaísmo é evidente em muitas áreas, inclusive na adoção do dualismo grego por algumas obras literárias judaicas produzidas nessa época”[3]

Vemos, portanto, que como o resultado deste impacto foi o que resultou na difusão da doutrina da imortalidade da alma entre os judeus, que entrou no judaísmo não por uma ordenança divina, mas decorrente do puro sincretismo religioso com as religiões pagãs. Mas havia ainda uma linha de pensamento que corria no mundo judaico em paralelo com a visão dualista helenista. Esta outra linha de pensamento diz respeito ao judaísmo palestino que se manteve fiel aos escritos bíblicos veterotestamentários.

Um dos livros que nos mostra isso é o apócrifo de 2ª Baruque, que, em linguagem bem semelhante aos ensinos canônicos neotestamentários provenientes da palestina, afirma que os mortos “dormem no pó da terra” e na segunda vinda do Messias “todos os que adormeceram na esperança dEle ressuscitarão; todos os justos serão reunidos num instante e os ímpios lamentarão, pois o tempo de seu tormento é chegado” (cf. 2ª Baruque cap.30).

A linha de pensamento é fortemente semelhante ao pensamento do Novo Testamento e expressa com exatidão a figura bíblica adequada para a morte: o sono (cf. Jo.11:11); o local onde estão os mortos: o pó da terra (cf. Dn.12:2); a esperança do verdadeiro cristão: a ressurreição (cf. Hb.11:35); o momento em que os justos serão todos ajuntados juntamente: na segunda vinda de Cristo (cf. 1Ts.4:15); e quando é que os ímpios finalmente serão atormentados: somente na ressurreição que lhes é chegado o momento da sua punição (cf. 2Pe.2:9).

Esta linha de pensamento ainda corrente no primeiro século (2ª Baruque foi escrito em fins do primeiro século d.C ou início do segundo) ainda corria entre o judaísmo palestino. Uma linha que mantém a esperança focada na ressurreição (cf. At.24:15), que prega que só Deus é possuidor natural de imortalidade (cf. 1Tm.6:16), e que o homem tem que buscá-la porque não a possui naturalmente (cf. Rm.2:7). Essa é a linha de pensamento neotestamentária utilizada pelos apóstolos.

Foi somente a partir de meados do segundo século que os filósofos primitivos cristãos adotaram o conceito grego de imortalidade da alma, algo presumível uma vez que tal conceito era fortemente difundido nas comunidades não-cristãs. Muitas doutrinas foram corrompidas ao longo dos séculos, incluindo a concepção do dualismo grego dominante na época.

Por este tempo a ideia da existência de uma alma imortal tomou conta do Cristianismo, permanecendo até os dias de hoje, na maioria das igrejas cristãs. Tendo como única fonte de fé as Sagradas Escrituras disponíveis em sua época, e que negavam em absoluto qualquer tipo de vida pré-ressurreição (cf. Gn.2:7; Sl.13:3; Ec.9:5,6; Ec.9:10; Sl.146:4; Sl.6:5; Sl.115:17; Sl. 13:3; Jó 14:11,12; Sl.30:9; Is.38:18; Is.28:19; Sl.94:17), os apóstolos a seguiam em não tomar parte com tal doutrina que, até esta época, estava das portas para fora da Igreja.

O próprio fato da vida ser apenas a partir da ressurreição fazia com que o foco da Igreja primitiva fosse completamente voltado ao glorioso dia da ressurreição dos mortos, assunto este que era a base de todo o Novo Testamento, sendo mencionadas algumas centenas de vezes (ex: Atos 16:6-8; Hebreus 11:35; Atos 4:2; 17:18; Atos 23:6; 24:15, que mostram que a esperança dos cristãos era na ressurreição).

Por que quase não ouvimos falar na doutrina da ressurreição entre as igrejas cristãs dos dias de hoje? Porque elas passaram a adotar a imortalidade da alma. O helenismo trouxe aos hebreus uma mescla das doutrinas gregas de imortalidade da alma com as suas próprias convicções a respeito a ressurreição dos mortos. O resultado desta mescla foi que eles não deixaram de conceber a doutrina da ressurreição, mas incluíram junto a ela uma nova ideia que com o passar dos tempos foi deixando a realidade da ressurreição cada vez mais insignificante: a imortalidade da alma.

Na época de Cristo, imortalidade da alma e ressurreição dos mortos eram dois opostos. Os gregos acreditavam na doutrina da imortalidade (e os cristãos dos dias de hoje misturam os dois). Naquela época, contudo, uma vez que a esperança cristã era a da ressurreição, se você quisesse pregar que os mortos já tinham ido para a glória teria que pregar deste jeito:

“Os quais se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição era já feita, e perverteram a fé de alguns” (cf. 2Tm.2:18). O próprio apóstolo Paulo teve sérios problemas em Atenas por causa da crença deles na imortalidade da alma, como é dito em Atos 17:32. A verdade é que Paulo pregava a ressurreição, e, os gregos, a imortalidade incondicional da alma. O resultado disso foi a rejeição por parte deles aos ensinamentos de Paulo. 

A esperança bíblica primitiva era sempre voltada à ressurreição, e não à imortalidade da alma. A crença na alma imortal não apenas desqualifica e tira a importância da ressurreição, como também a anula como sem sentido, uma vez que todos iríamos continuar no Céu ou no inferno do mesmo jeito sem ela. 

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli (apologiacrista.com)

Extraído de meu livro: “A Lenda da Imortalidade da Alma”


-Artigos relacionados:
- A morte da alma imortal (P2)


-Não deixe de acessar meus outros sites:

Apologia Cristã (Artigos de apologética cristã sobre doutrina e moral)
Heresias Católicas (Artigos sobre o Catolicismo Romano)
O Cristianismo em Foco (Reflexões cristãs e estudos bíblicos)
Preterismo em Crise (Refutando o Preterismo Parcial e Completo)


[1] Enciclopédia Judaica, 1941, vol. 6, "A Imortalidade da Alma", pp. 564, 566.
[2] Enciclopédia Bíblica Padrão Internacional, 1960, vol. 2, "Morte", p. 812.
[3] BACCHIOCCHI, Samuele. Imortalidade ou Ressurreição: Uma abordagem bíblica sobre a natureza e o destino eterno. Unaspress, 1ª edição, 2007.
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9 comentários:

  1. Você também não deve saber que diábo não existe no Judaísmo.

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  2. Leia os livros de Jó, de Zacarias e de Crônicas:

    "Então o Senhor disse a Satanás: Donde vens? E Satanás respondeu ao Senhor, e disse: De rodear a terra, e passear por ela" (Jó 1:7)

    "Então Satanás se levantou contra Israel, e incitou Davi a numerar a Israel" (1 Crônicas 21:1)

    "Mas o Senhor disse a Satanás: O Senhor te repreenda, ó Satanás, sim, o Senhor, que escolheu Jerusalém, te repreenda; não é este um tição tirado do fogo?" (Zacarias 3:2)

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  3. A tradução de Satanás , não confere com os escrito hebraicos, existe um equivoco na tradução, HASATAN = O OPOSITOR, um adjetivo e não um nome proprio.

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  4. Existe uma religião que não acredita na imortalidade da alma,são as Testemunhas de Jeová.Eu gostaria de saber a crença dos Muçulmanos a este respeito.Particularmente,eu não acredito na imortalidade da alma.E também não acredito que pessoas serão jogadas num inferno de fogo eterno,para pagar os seus pecados.Eu acredito num Deus justo e inteligente.

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  5. Os muçulmanos também creem em imortalidade da alma. Os adventistas também não.

    Abs.

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  6. Nós Adventistas do Sétimo Dia também não acreditamos na imortalidade da alma e nem muito menos em um inferno de tormento eterno.

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  7. Shalon amado irmão Lucas.
    Muito bom post, e perfeita interpretação. Continue assim, Nosso Pai, O Eterno e Soberano, aquele o qual é o Único Ser Imortal, precisa de mais filhos sinceros e estudiosos que falem a verdade e anulem essa deturpação da alma relacionada de maneira errada através das tradições pagãs.
    Fique em paz e que o D'us Verdadeiro vos abençoe.
    Le'heetra'ot.

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  8. Ola Lucas Banzoli, paz seja contigo!
    Tenho lido seu livro (A Lenda da Imortalidade da Alma) e as informações fazem muito sentido, apesar de que, quando se refere aos chamados pais da igreja, nos primeiros séculos D.C, não fazem sentido.
    Entretanto estudando os conteúdos históricos e teológicos venho vendo cada vez mais que a doutrina da imortalidade da alma é uma heresia, uma farsa platônica e colhida pela I.C.A.R e pelas igrejas filhas que são as igrejas que vieram pós reforma, a atual igreja protestante evangélica.
    Infelizmente, houve muitas traduções errôneas nas escrituras, e interpretações equivocadas e de certa forma propositais por alguns para prender seus fiéis pela ignorância e pelo medo.
    Que o Eterno lhe capacite cada vez mais nos conhecimentos e que possas compartilhá-lo conosco.
    Saudações! Abraço.

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