Desmistificando a lenda de uma alma imortal

9 de abril de 2013

Foi Samuel quem apareceu a Saul em En-Dor?



A passagem mais usada pelos imortalistas para mostrar a crença na vida pós-morte no Antigo Testamento é – pasme – uma sessão espírita. O relato da suposta conversa com o “espírito” de Samuel se encontra em 1ª Samuel 28. Isso só pode ser mesmo fruto de uma teologia fraca que na carência de evidências sólidas ou factuais precisa apelar para coisas do tipo. Nem mesmo os imortalistas mais sérios creem que foi mesmo Samuel quem apareceu a Saul, há muitos imortalistas honestos que admitem que se trata de um espírito maligno se fingindo de Samuel. Temos várias razões para desacreditar que, de fato, o espírito de Samuel tenha conversado com Saul (além do fato de que, como vimos, não existe uma alma imortal no homem).

Em primeiro lugar, Deus havia cortado todo o tipo de comunicação dEle com Samuel. Esse fato é extremamente importante: “E perguntou Saul ao Senhor, porém o Senhor não lhe respondeu, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas” (cf. 1Sm.28:6). Deus realmente não estava disposto a dar nenhum tipo de mensagem dEle a Saul. Isso aconteceu porque este havia desobedecido às ordens do Senhor. Havia se tornado repugnante a Ele, e por isso Deus não lhe mandava uma resposta, nem por sonhos, nem por visões, nem por profetas e nem mesmo pelo Urim. Em outras palavras, Deus definitivamente havia cortado todo e qualquer laço com o rei Saul.

Logo, não foi Samuel quem apareceu a Saul. Se Deus não havia dado resposta a Saul, então Ele não mandaria Samuel falar com ele. Dizer que foi de fato Samuel quem apareceu a Saul significa dizer que Deus mudou de opinião tão rapidamente com relação a dar uma mensagem a Saul, se arrependendo de não ter dado a mensagem antes. Ora, por que razão Deus não mandaria a resposta a Saul por meio de meios legais e lícitos para o povo israelita, como o Urim, os profetas, ou por sonhos ou por visões, mas ao invés disso foi dar a resposta a Saul justamente por meio de uma prática condenada pelo próprio Deus?

Em outras palavras: se Deus não havia dado resposta a Saul pelos meios “lícitos”, por que iria dar a resposta por um meio ilícito e contrário àquilo que Ele mesmo tinha ordenado? Sabendo que o nosso Deus “não muda” (cf. Ml.3:6) e que nEle “não há mudança nem sombra de variação alguma”(cf. Tg.1:17), é incoerente crer que Ele primeiro não quis responder Saul, mas depois mudou de ideia e quis respondê-lo; que primeiro não quis dar uma resposta nem mesmo por meios lícitos que convém, mas depois decidiu responder-lhe justamente através de uma prática pagã condenada pelo próprio Deus!

Em segundo lugar, a própria passagem diz claramente, no verso 6, que Deus não queria mandar uma resposta para Saul por meio de nenhum profeta. Sabemos que Samuel era um profeta. Se fosse da vontade de Deus ter enviado uma resposta através de Samuel, que era profeta, Ele certamente já o teria feito antes, quando Saul havia consultado os próprios profetas. Mas vemos o texto bíblico dizendo claramente que Deus não queria usar profetas para falar com Saul (v.6). Portanto, sendo Samuel um profeta e sabendo que Deus não queria usar profetas, não é correta a afirmação de que Samuel apareceu a Saul em En-Dor.

Em terceiro lugar, devemos lembrar que consultar os mortos era uma prática pagã totalmente repudiada pelas Escrituras e abominada por Deus (cf. Ex.22:18; 1Sm.28:3). Deus não enviaria o seu servo Samuel a falar com o rei Saul se Ele próprio havia proibido esse tipo de comunicação! A razão pela qual a comunicação com os mortos era proibida é porque quem aparece de fato é um demônio, e não “espíritos”, já que, como vimos, “espírito” na Bíblia não tem parte nenhuma com uma entidade imaterial presa dentro do nosso corpo com personalidade e consciência.

Em quarto lugar, Deus ordenou que Saul devia morrer exatamente em decorrência desta atividade de buscar estabelecer esse tipo de comunicação proibida pelo próprio Deus (cf. 1Cr.10:13). Ora, se Deus decidiu se comunicar com o rei Saul por aquele meio (“permitindo” a aparição de Samuel a ele), então Ele terminou traindo ao rei! Como podemos imaginar um Deus traiçoeiro assim? Pois além de ser volúvel por determinar algo e logo em seguida mudar de ideia (passando a ideia de alguém que passa por cima de Suas próprias regras), ainda castiga com morte o rei justamente porque foi em busca de uma comunicação proibida, mas que, na verdade, teria sido propiciada pelo próprio Deus!

Em quinto lugar, porque Samuel, como profeta de Deus, não iria tomar a iniciativa de atender ao chamado de uma feiticeira, o que contrariaria diretamente a ordem divina de que os vivos não busquem comunicar-se com os mortos. Além disso, não se submeteria às regras de necromancia, que não iriam jamais interferir em alguém que realmente estivesse na presença de Deus. As Escrituras afirmam que quem buscasse a prática de necromancia seria contaminados por ela (cf. Lv.19:31; Ap.22:15). Se Samuel atendesse ao chamado da feiticeira estaria contribuindo para uma prática condenada por Deus, e, além disso, estaria se contaminando em decorrência disso, e se assim sucedesse nem mesmo poderia mais voltar à companhia divina, pois na presença de Deus não entra quem se contamine (cf. Ap.21:27).

Então, de duas possibilidades, temos apenas as seguintes propostas:

(1) Ou Deus ordenou que Samuel se apresentasse a Saul, o que é improvável e antilógico, tendo em vista que Ele não quis comunicar-se com Saul pelos meios legais e lícitos (v.6), seguindo-se que muito menos iria se comunicar com ele justamente mediante uma prática condenada por Ele próprio (cf. Lv.24:7) e, pior que isso, depois puni-lo com a morte  justamente por esta prática propiciada pelo próprio Deus!

(2) Ou foi Samuel quem quis se apresentar ao chamado da feiticeira por conta própria, algo que é ainda mais absurdo, tendo em vista que ele estaria se contaminando com esta prática e estaria indo contra as permissões do próprio Deus. Se a premissa 1 estiver errada, então Deus não quis se comunicar com Saul por tal meio, e, se Samuel mesmo assim se apresentou a Saul, então ele só poderia ter “passado por cima” das ordens de Deus ao se apresentar à feiticeira. De qualquer modo, a encruzilhada é notável: ou Deus ordenou que Samuel se apresentasse (o que já vimos que é ilógico e de todo incoerente), ou então Samuel passou por cima do próprio Deus (muito, muito mais ilógico e incoerente!). A única conclusão lógica que podemos chegar é que não foi Samuel quem se apresentou a Saul em En-Dor.

Em sexto lugar, se foi de fato Samuel quem se apresentou para Saul, então teríamos que dar crédito para todas as sessões espíritas abrindo uma clara possibilidade de eles estarem realmente se comunicando com os “espíritos”. Afinal, se Samuel pôde tranquilamente se apresentar diante daquela feiticeira mesmo sendo contra a vontade e a Palavra de Deus, quem é que garante que o mesmo não pode se repetir nos dias de hoje, e os “espíritos” (de santos, inclusive) apareçam com “mensagens” às pessoas vivas da terra?

Em sétimo lugar, o que a feiticeira diz ter visto foi um ser sobrenatural, ou seres sobrenaturais — “um deus-elohim. Este termo é utilizado com grande frequência quando com relação a falsos deuses (cf. Gn.35:2; Êx.12:12; Êx.20:3), e Paulo nos diz que o agente que atua por detrás dos “deuses” são os demônios (cf. 1Co.10:20). Portanto, nada mais aconteceu senão o próprio Satanás se transfigurando em anjo de luz” (cf. 2Co.11:14). Vale ressaltar que em momento nenhum da Bíblia o profeta Samuel é descrito como sendo um “deus” (elohim), mas o diabo, sim, este é descrito como sendo o “deus deste século” (cf. 2Co.4:4). Portanto, é muito mais lógico e coerente que quem tenha se apresentado tenham sido demônios, e não o próprio profeta.

Em oitavo lugar, porque o referido ser que a feiticeira viu “subia de dentro da terra” (v.13). Ora, os seres “divinos” não vem de “dentro da terra” (tal citação é estranha à Bíblia), mas sim do alto (cf. Gn.22:11,15; 2Rs.2:11; Is.6:1,2; Is.32:15; Lc.2:13,14; Mt.3:16,17; Ap.14:6). Negar isso seria contradizer seriamente a Palavra de Deus. Os próprios imortalistas entram em séria contradição com a sua própria teologia aqui neste ponto. Pois eles afirmam que o espírito que possuímos é uma “alma imortal” com consciência e personalidade que sobrevive à parte do corpo após a morte, e Salomão, ainda nos tempos do Antigo Testamento, afirma que o espírito sobe para Deus após a morte (cf. Ec.12:7).

Portanto, se o espírito é a tal “alma imortal”, então os espíritos ou almas imortais deveriam estar no Céu na época do Antigo Testamento, e não debaixo da terra. Consequentemente, Samuel estaria lá em cima, com Deus, entre os salvos, e não “debaixo da terra”, de onde a feiticeira o viu. Ela disse claramente que “vejo deuses que sobem da terra (v.13), e não que descem do Céu. Então, visto que o espírito sobe para Deus e não “desce” para debaixo da terra, se fosse o Samuel verdadeiro ele não estaria sendo visto “subindo da terra”, a não ser que o espírito dele tenha subido para Deus, depois descido de novo para debaixo da terra, depois subido de novo para atender à necromancia da feiticeira... enfim... diante de tamanha contradição lógica só nos resta desacreditar na implausível interpretação que alguns imortalistas fazem desta passagem, dizendo que era mesmo Samuel quem apareceu e caindo em uma série de contradições insuperáveis pela frente, que inteiramente refutam tal teoria mirabolante.

Em nono lugar, porque a “predição” do suposto Samuel de que “amanhã tu e teus filhos estareis comigo (v.19) significaria então que os profetas de Deus e reis apóstatas compartilham a mesma habitação após a morte? Não, isso é um absurdo e antibíblico. Mesmo se Samuel estivesse vivo em algum lugar, Saul (um rei ímpio de acordo com a Bíblia) não estaria na mesma habitação de Samuel! Se o espírito de Samuel estava no Paraíso com Deus, então de modo algum que Saul, um rei ímpio, estaria com o próprio Samuel após a morte. O pseudo-Samuel cria que justos e ímpios partilhariam conscientemente o mesmo lugar após a morte, estaria um junto do outro, o que é negado pela própria teologia imortalista!

Como crer em um “Samuel” que cai em tantas contradições ao ponto de contradizer a própria teologia imortalista com as suas declarações? E como podem os imortalistas fazerem uso dessa passagem como suposta “prova” da imortalidade da alma, se ela quando analisada em seu todo refuta as próprias crendices populares sobre Céu e inferno e destinos diferentes entre justos e ímpios após a morte e antes da ressurreição? De acordo com a própria teologia popular que segue a tendência imortalista, os ímpios já estão no inferno e os justos já estão no Céu e, portanto, Saul não estaria “comigo” (junto com Samuel) mas sim queimando em uma outra dimensão enquanto Samuel desfrutava das bênçãos paradisíacas (enquanto atendia o chamado de feiticeiras...). Veja que é a própria doutrina imortalista entrando novamente em contradição com ela mesma.

Em décimo lugar, segundo boas traduções (como a versão inglesa King James e a espanhola Reina Valera), a feiticeira disse que avistava “deuses”, no plural (v.13). Será que Samuel veio acompanhado de um comitê de santos que subiam da terra para atender ao chamado da feiticeira? Não, tudo indica que tratavam-se de espíritos malignos.

Em décimo primeiro lugar, porque Saul não foi entregue nas mãos dos filisteus (v.19), como dizia a profecia do pseudo-Samuel. A profecia indicava que Saul viria a ser morto pelas mãos dos filisteus. Mas o fato é que Saul se suicidou (cf. 1Sm.31:4), e veio parar nas mãos dos homens de Jabes-Gileade (cf. 1Sm.31:11-13), e não dos filisteus (nem Saul e nem os moradores de Jabes-Gileade eram filisteus). Saul apenas passou pelas mãos dos filisteus, mas não foi entregue aos filisteus. Ele foi entregue aos cidadãos de Jabes-Gileade, após cometer suicídio. Claro que o pseudo-Samuel não podia prever esse detalhe.

Em décimo segundo lugar, porque a profecia de “Samuel” era que no dia seguinte “tu e teus filhos estarão comigo” (v.19). Isto indica que todos os filhos de Saul estariam com ele, pois não foram feitas exceções na mensagem de Samuel. Na melhor das hipóteses, a maioria dos filhos [em geral] estariam mortos com ele. Contudo, metade dos filhos não morreram. Saul tinha seis filhos e três deles sobreviveram. Morreram na batalha Jônatas, Abinadabe e Malquisua (cf. 2Sm.31:8-10; 21:8). Alguns imortalistas contestam este fato alegando que a profecia poderia ser considerada verdadeira se somente um filho morresse. Isso, porém, não é verdade. Ela não diz “alguns dos teus filhos”, mas diz claramente “os teus filhos”. Se isso não implica em totalidade, pelo menos implica em maioria geral. Mas nem em um caso nem em outro a profecia obteria êxito, visto que a metade dos filhos de Saul permaneceram vivos após a batalha!

Esses fatos contrastantes tornam essas profecias de “Samuel” uma flagrante contradição com o testemunho da parte de Deus a respeito do verdadeiro Samuel, que “nenhuma das suas palavras deixou cair em terra" (cf. 1Sm.3:19). Por mais que Satanás quisesse colocar os filhos (a profecia não traz exceção a ninguém e ainda generaliza) na morte, apenas conseguiu isso com a metade deles. Como o diabo não é onisciente como Deus é, ele não pôde fazer profecias exatas, mas apenas generalizações, em estilo sibilino, e ainda por cima erradas, quando muito apenas parcialmente corretas.

Em décimo terceiro lugar, e provavelmente o maior de todos os vários erros da “profecia” do pseudo-Samuel, vemos ele afirmando que amanhã você e seus filhos estarão comigo (mortos)” (v.19). Entretanto, isso só ocorreu dias depois, e não no dia seguinte (cf. 1Sm.30:1; 31:1-6). Alguns imortalistas tentam contornar tamanha contradição tão evidente entre o relato do pseudo-Samuel e este fato bíblico dizendo que a palavra “amanhã” refere-se a um tempo indefinido, o que implica que Saul e seus filhos não precisariam morrer no dia seguinte. Contudo, a palavra utilizada no original hebraico para “amanhã” neste texto é mahar, que significa realmente dia seguinte, e não um tempo indefinido, como em Êxodo 9:5:1, 1ª Samuel 20:5, Provérbios 3:28, Isaías 22:13 e em outros textos.

A palavra utilizada para “amanhã”, portanto, tem o sentido de dia seguinte, e não de tempo indeterminado. Se o pseudo-Samuel cresse que a morte de Saul e de seus filhos não fosse no dia seguinte mas em algum tempo mais tarde, teria empregado o plural (“daqui alguns dias”), ou expressões mais gerais de um tempo indeterminado ainda que iminente, como “em breve”, ou simplesmente não mostraria nenhuma expressão temporal, muito menos empregaria mahar, que significa dia seguinte, se soubesse que seria em qualquer outro dia menos no dia seguinte! Na verdade, as contra-argumentações imortalistas, que carecem inteiramente de fundamento bíblico, servem apenas para tentar contornar o fato óbvio de que o pseudo-Samuel que se apresentou em En-Dor errou, errou e errou em suas predições.

Em qualquer outro lugar da Bíblia onde mahar é apresentado eles nem sequer contestam o fato de que se trata realmente do dia seguinte, mas, como aqui vai contra a teologia deles, então eles precisam apelar e dizer que aqui, e somente aqui, essa palavra tem um “sentido diferente e mais amplo”, que não significa aquilo que sempre significa em todo o Antigo Testamento, e que “Samuel” preferiu a utilizar mesmo correndo o risco de ser “mal interpretado” quando poderia ter empregado inúmeras expressões diferentes que poderiam se encaixar corretamente no tempo da morte de Saul e seus filhos! De fato, fica difícil ver quem erra mais: se foi Saul com as suas predições ou se são os imortalistas em suas inúteis tentativas de tentar negar a todo o custo o óbvio da Bíblia Sagrada a fim de defender uma profecia nitidamente falsa.

Finalmente, em décimo quarto lugar, a Bíblia diz que Saul entendeu que era Samuel (cf. 1Sm.28:14). Partindo do pressuposto de que o rei Saul havia entendido (na percepção dele) que tratava-se de Samuel, o texto continua relatando como era na visão deste. Foi Saul que “deduziu” que o vulto que subia da terra, ao qual ele não via, era o profeta Samuel. Não foi Deus que disse que era Samuel, foi o rei Saul que entendeu que supostamente tratar-se-ia de Samuel. Portanto, a alegação imortalista de que o texto bíblico fala de “Samuel” e não de “demônio” fracassa exatamente em não admitir o óbvio do texto bíblico, de que este tratava o caso do ponto de vista do próprio Saul e de acordo com o entendimento deste.

Saul realmente achava que era Samuel, por isso o texto diz que Saul entendeu que era Samuel”(v.14) e continua o relato de acordo com a opinião de Saul, isto é, que se tratava de Samuel e não de um espírito maligno. Ignorar que o texto está retratando claramente a percepção de Saul e não dando um “veredicto” sobre se era ou não Samuel é simplesmente ignorar a exegese correta do texto em seu todo. Exemplos similares a este ocorrem aos montões no Antigo Testamento. Por exemplo, sabemos que o sol não “parou” de fato, mas a Bíblia afirma que o sol parou (cf. Js.10:13). Por que a Bíblia disse isso? Ela mentiu? Não, ela apenas relatou aquele acontecimento do ponto de vista de Josué, que com o conhecimento limitado da época achou que o sol havia “parado”.

Ou seja, embora a Bíblia diga que “o sol parou”, o que ela quer dizer com isso é que Josué entendeu que o sol havia parado. Da mesma forma, o texto de 1ª Samuel 28 retrata o acontecimento do ponto de vista de Saul, como também o verso 14 deixa bem claro. Embora esteja escrito que “era Samuel”, o que ela quer dizer com isso é que Saul entendeu que era Samuel, que com o seu conhecimento limitado das coisas espirituais achou que era o profeta “subindo de dentro da terra”. Sendo assim, é errado tentar tirar alguma noção de “argumento” em cima do fato de que o texto bíblico traz “Samuel” e não “demônio”, a não ser que o entendimento de Saul estivesse correto, o que provamos aqui que não estava, por todas as razões apresentadas acima.

Concluímos, pois, que não foi Samuel quem se manifestou em En-Dor. Tudo não passou de uma fraude e artimanha de um espírito maligno. Satanás é experiente, perito em contrafazer as coisas de Deus, e até mesmo em imitar falsamente os mortos. Nem com sessão espírita a imortalidade da alma consegue se sustentar. O fato é que os escritores bíblicos, inspirados pelo Espírito Santo, jamais falaram em imortalidade da alma, mas sempre respaldaram frequentemente que os mortos passam inconscientes o sono da morte (cf. Sl.13:3; Ec.9:5,6; Ec.9:10; Sl.146:4; Sl.6:5; Sl.115:17; Sl. 13:3; Jó 14:11,12; Sl.30:9; Is.38:18; Is.28:19; Sl.94:17). E, contra fatos, não há argumentos – nem mesmo sessão espírita.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli.


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2 comentários:

  1. gostei de tudo que você tem estudado,vou começar a te seguir ,para conhecer mais da Biblia!!!que DEUS te abençõe

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