Mateus 25:46 – Haja visto que, como vimos acima e
reforçaremos mais adiante, a destruição completa dos ímpios (a qual denominamos
“aniquilamento”) é um fato, o nosso
próximo passo é desvendarmos as passagens isoladas e descontextualizadas usadas
por parte dos defensores da doutrina da imortalidade da alma para sustentar a
doutrina do tormento eterno. A primeira e mais famosa delas, a mais usada e a
primeira a ser devidamente explicada, trata-se da frase de Jesus Cristo em
Mateus 25:46, que assim reza:
“E irão eles para o castigo
eterno, mas os justos irão para a vida eterna”
No grego:
“kai
apeleusontai outoi eis kolasin
aiônion oi de dikaioi eis zôên aiônion”
Os dualistas tem visto neste versículo uma suposta
“prova” de que Jesus ensinava o tormento eterno no inferno. Nada mais falso do
que tal afirmação, pois Jesus aqui nada fala de tormento, como faz uma versão adulterando a Bíblia[1],
mas de punição, como aponta o léxico
da Concordância de Strong:
Significado de kolasin:
2851 κολασις kolasis
de 2849; TDNT - 3:816,451; n f
1) correção,
punição, penalidade.
Portanto, uma tradução mais plausível do verso seria “punição
eterna” (como traduz a King James – “everlasting punishment”), e não “tormento eterno”. Se
Cristo quisesse passar a ideia de tormento,
como creem os imortalistas, teria feito uso da palavra grega basanos, que significa exatamente “tortura, tormento, dores agudas”[2], de acordo com esse
mesmo léxico da Concordância de Strong. E se Mateus tivesse a intenção de
passar tal ideia de um tormento eterno
sendo expresso aqui neste verso, ele teria essa opção pronta, a
mão, que poderia ter sido perfeitamente utilizada.
Porém, a “punição” que o texto se refere não está no
sentido de tormento, que seria basanos e não kolasin. Mas em qual outro sentido estaria? Ora, a pena de morte
também é uma punição. Quando alguém é
condenado a pena de morte, isso de modo algum deixa de ser uma punição a ele –
se não é uma punição, o que mais seria? Uma recompensa? É evidente que “punir”
alguem não implica necessariamente em
fazer que este alguém seja atormentado, pois a morte também é tratada (tanto
por Deus como pelos homens) como sendo uma punição, uma penalidade, conhecida
como “pena de morte”.
Sendo assim, o sentido
do texto não seria de tormento eterno,
mas de morte eterna. O texto estaria
contrastando aqueles que iriam para a morte eterna com aqueles que iriam para a
vida eterna, como a Bíblia faz frequentemente (cf. Dt.30:15; 19:2; 2Sm.15:21;
Pv.12:28; 13:14; 14:27; 18:21; Jr.8:3; 21:8; 52:34; Jo.5:24; Rm.5:10,17,21;
6:4,10; 7:10; 8:6,38; 2Co.2:16; 4:11,12; Fp.1:20,; 1Jo.3:14; 5:16), e não
contrastando vida eterna e tormento eterno, que não possui apoio bíblico. Corrobora
com isso o sentido do uso de kolasin na
época de Cristo. O Dicionário
Internacional de Teologia do Novo Testamento dá o seguinte significado para
kolasin:
“Kolasin = Castigo. Deriva-se
de Kolos, ‘mutilar’, ‘cortar fora’; é usado figuradamente para
‘impedir’, ‘restringir’, ‘punir’”
Como vemos, seu uso primário é de “mutilar” ou “cortar
fora”, é neste sentido que ele é usado como punição.
O respeitado Dicionário de Grego
Clássico, editado por Lidell e Scott (que não são mortalistas) mostra o uso
de kolasin nos mais diferentes
escritos dos primeiros séculos e concluiu que ele descreve “um método drástico de interromper o crescimento da
amendoeira”[3].
Como é perceptível, kolasin é uma
punição não em um sentido vago, mas especificamente uma figura de aniquilacionismo,
exatamente como fazem com as amendoeiras. A obra intitulada A Critical Lexicon and Concordance to the
English and Greek New Testament, de E. W. Bullinger, também dá este mesmo
sentido a kolasin:
“Kolasin. Restringir, cortar
curto, podar, manter dentro de
limites, interromper, punir... o castigo futuro pelo pecado é claramente
definido como morte e destruição”
O The Classic
Greek Dictionary (16ª Edição, 1962), do PhD George Ricker Berry, concorda
com tudo isso e dá o seguinte significado a kolazo:
“Podar, cercear...
metaforicamente: castigar, corrigir, punir”
O Theological
Dictionary of the New Testament (Volume III, 1965), de Gerhard Kittel, diz
que o verbo significa fundamentalmente: “mutilar,
decepar”. O Young’s Analytical
Concordance, do Dr. Young, define kolasin
como: “podar, restringir”[4]. A nota de rodapé
da versão The Emphatic Diaglott traz
os seguintes significados para kolasin:
Kolasin, deriva-se de kolazo,
que significa:
1) Decepar,
como no truncamento de ramos de árvores, podar.
2) Restringir,
reprimir.
3) Castigar,
punir. Extirpar alguém da vida, ou da sociedade, ou mesmo restringir, é tido
como castigo.
Outro fato que corrobora com tudo isso que vimos sobre kolasin é que tal verbo deriva de kolazo, que, de acordo com o léxico da
Concordância de Strong, significa:
2849 κολαζω kolazo
de kolos (enfezar); TDNT - 3:814,451; v
1) podar ou
debastar, como árvores e asas.
2) controlar,
reprimir, restringir.
3) punir,
castigar, corrigir.
4) fazer ser
punido.
Novamente vemos que a punição está relacionada não a um
tormento, mas a cortar fora, decepar, mutilar, como se fazem com as árvores. O Léxico Grego do Novo Testamento NAS define kolazo como sendo:
1) Cortar
galhos ou podar, como árvores e asas.
2) Frear,
verificar, coibir.
3) Castigar,
punir, corrigir.
4) Fazer com
que sejam punidos.
Mais uma vez, é acentuando que o significado primário de
tal verbo é de cortar algo, e seu
sentido secundário deve estar relacionado ao seu sentido principal, e não a um
que sequer faça parte do significado primário ou secundário de tal palavra,
como o “tormento” que creem os imortalistas. Os Dicionário Vine do Antigo e Novo Testamento e o Thayer’s and Smith’s Bible Dictionary também
definem kolazo como cortar, e não como atormentar:
Dicionário Vine
2849 kolazo
1)
Primariamente: aparar, podar, cortar curto.
Thayer’s and Smith’s Bible Dictionary
1) Cortar
galhos, podar, como árvores, asas.
Vale ressaltar que todos
estes léxicos famosos mostrados acima não foram escritos nem por adventistas
nem por testemunhas de Jeová; ao contrário, foram elaborados por eruditos
bíblicos de diferentes denominações evangélicas e tais léxicos são
constantemente utilizados pelos próprios imortalistas. Portanto, não estamos fazendo
uso de dicionários bíblicos tendenciosos ou manipulados propositalmente, mas de
fontes cujos autores criam na imortalidade da alma mas em seus trabalhos
mantiveram os significados reais de kolasin.
Como vemos, kolasin era usado na época de Cristo, nunca para indicar um tormento sem fim, mas
sim para acentuar o caráter bíblico do aniquilamento dos
ímpios [morte eterna; segunda morte] que serão “mutilados”, “cortados
fora” ou “despedaçados”, assim como
as árvores que tinham seus galhos cortados. Essa analogia é feita para
ressaltar o aspecto irreversível da destruição completa dos pecadores, mas
nunca de um processo de tormento infindável. Jesus estava acentuando o
contraste entre a vida eterna dos justos e a morte eterna dos ímpios, que serão
mutilados e despedaçados (figuras de aniquilacionismo), cortados fora do Seu
Reino.
O contraste, portanto, era
entre vida
eterna e morte eterna, entre existência eterna e inexistência eterna,
e não entre vida eterna no Céu ou no inferno. Nenhum significado primário ou
secundário de kolasin designa
tormento, mas a etimologia da palavra nos demonstra que ela era usada
nos tempos de Cristo não como um tormento sem fim, mas no sentido de pena
capital, isto é, o despedaçamento, a morte. Corrobora com isso toda a hermenêutca
bíblica, pois em toda a Escritura é precisamente esse o ensinamento expresso tanto
no Antigo como no Novo Testamento:
CONTRASTE ENTRE VIDA ETERNA E MORTE ETERNA NA
BÍBLIA
|
“Quem obedece aos mandamentos preserva a sua
vida, mas quem despreza os seus caminhos morrerá” (cf. Provérbios 19:16)
|
“Quem permanece na justiça viverá, mas quem sai em busca do mal
corre para a morte” (cf. Provérbios 11:19)
|
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho único,
para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (cf. João 3:16)
|
“Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito
mortificardes as obras do corpo, vivereis” (cf. Romanos 8:13)
|
“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (cf. Romanos 6:23)
|
“Que fruto vocês colheram então das coisas as quais agora vocês se
envergonham? O fim delas é a morte! Mas agora que vocês foram
libertados do pecado e se tornaram escravos de Deus, o fruto que colhem leva
à santidade, e o seu fim é a vida
eterna” (cf. Romanos 6:21,22)
|
“Pois para Deus somos o bom cheiro de Cristo nos
que são salvos e nos que perecem. Para estes somos cheiro de morte; para aqueles, fragrância de vida” (cf. 2ª Coríntios 2:15,16)
|
“Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito
colherá vida eterna” (cf. Gálatas 6:8)
|
Mateus 25:46 não foge à regra para falar de “tormento”,
pois, como vimos, tormento nem sequer é uma tradução secundária plausível para
a palavra. Mateus 25:46 fala da punição eterna
no sentido de morte eterna. Talvez o
texto mais claro sobre isso seja o de 2ª Tessalonicenses 1:9, em que Paulo diz:
“Eles sofrerão a pena da destruição eterna, a separação da
presença do Senhor e da majestade do seu poder” (cf. 2ª Tessalonicenses
1:9)
A palavra aqui traduzida por “destruição” como sendo a
sorte final dos ímpios é olethros,
que, de acordo com o léxico da Concordância de Strong, significa:
3639 ολεθρος olethros
de uma palavra primária ollumi (destruir, forma
prolongada); TDNT - 5:168,681; n m
1) ruína,
destruição, morte.
1a) para a
destruição da carne, dito de males externos e problemas pelos quais as
concupiscências da carne são subjugadas e destruídas.
Se Paulo quisesse dar a entender que aqui o sentido era
apenas de “perdição”, como vertem algumas traduções, teria à sua disposição a
palavra grega pipto, que significa “estar perdido”[5], ou até mesmo apollumi que é a palavra geralmente utilizada
quando a referência é perder-se:
“Qual de vocês que, possuindo cem ovelhas, e perdendo uma, não deixa as
noventa e nove no campo e vai atrás da ovelha perdida [apollumi], até encontrá-la? E quando a
encontra, coloca-a alegremente sobre os ombros e vai para casa. Ao chegar,
reúne seus amigos e vizinhos e diz: ‘Alegrem-se comigo, pois encontrei minha
ovelha perdida [apollumi]’” (cf. Lucas 15:4-6)
“Pois este
meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido [apollumi] e foi achado” (cf. Lucas 15:24)
“Mas nós tínhamos que comemorar e alegrar-nos, porque este seu irmão
estava morto e voltou à vida, estava perdido [apollumi] e foi achado”
(cf. Lucas 15:32)
“Pois o
Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido [apollumi]” (cf. Lucas 19:10)
Paulo, porém, ao invés de
lançar mão da palavra grega que significa “perdido”, faz questão de utilizar olethros, que significa destruição, sendo assim traduzida inclusive
pela King James (“everlasting destruction”) e
pela Young’s Literal Translation (“destruction
age-during”). O apóstolo, portanto, diz que os ímpios padecerão de destruição eterna. Não se pode conceber um processo de destruição incompleto
que não termina nunca, em um processo eterno e inconclusivo. É evidente que ele
se refere a uma destruição com resultados permanentes. Paulo não estava contradizendo Cristo ao dizer
que os ímpios padecerão de eterna destruição e não de tormento eterno,
porque Jesus nunca falou sobre um tormento eterno em Mateus 25:46, mas sobre morte,
assim como Paulo. O eterno-aionios em nada muda este fato, pois, como observa
Bacchiocchi:
“É evidente que a destruição dos ímpios não
pode ser eterna em sua duração, porque é difícil imaginar um processo eterno e
inconclusivo de destruição. A destruição pressupõe aniquilamento. A destruição
dos ímpios é eterna-aionios, não porque o processo de destruição
continua para sempre, mas porque os resultados são permanentes. De igual
modo [assim como nesse texto de 2ª Tessalonicenses 1:9], a ‘eterna destruição’
de Mateus 25:46 é eterna porque seus resultados são permanentes. É um
castigo que resulta em sua eterna destruição ou aniquilamento”[6]
Em Hebreus
6:2, o autor fala de um “juízo eterno-aionios”. Isso evidentemente não significa que o julgamento é um
processo que tem início mas não tem fim, mas sim que este juízo é de resultados irreversíveis. Da mesma maneira,
a “punição” eterna que os ímpios sofrerão é uma punição de resultados permanentes. Cristo está estabelecendo a antítese do destino final de salvos e perdidos, o que
evidentemente é um destino eterno (irreversível), definitivo para ambos os
grupos. A palavra “eterno-aion” está relacionada para ambos os grupos, mas não está
igualada em seu sentido pleno e absoluto. Ambos são “eternos”, mas com
aplicações diferentes.
Para os
salvos, a eternidade é no próprio processo; para os perdidos, a eternidade é
nos efeitos/consequências da condenação. Quando a Bíblia fala de morte eterna,
juízo eterno ou destruição eterna, ela não está falando de um juízo que tem
início e não tem fim, de um processo de
morte infindável ou de uma destruição inconclusiva que não termina nunca, mas
de resultados eternos. O juízo é
eterno por ser irrevogável. A morte é eterna porque alguém que morre na segunda
morte nunca mais voltará à vida. A destruição é eterna porque seus efeitos são permanentes. Como bem
observa o respeitado erudito Basil Atkinson:
“Quando o adjetivo aionios
com o sentido de ‘eterno’ é empregado no grego com substantivos de ação faz
referência ao resultado da ação, não ao processo. Assim, a frase ‘castigo
eterno’ é comparável a ‘eterna redenção’ e ‘salvação eterna’, ambas sentenças
bíblicas. Ninguém supõe que estamos sendo redimidos ou sendo salvos para sempre
[como um processo]. Fomos redimidos e salvos de uma vez por todas por Cristo,
com resultados eternos. Do mesmo modo, os perdidos não estarão passando por um
processo de punição para sempre, mas serão punidos uma vez por todas com
resultados eternos. Por outro lado, o substantivo ‘vida’ não é um substantivo
de ação, mas um que expressa uma condição. Assim, a própria vida é eterna”[7]
Diante de tudo isso que vimos, devemos finalmente perguntar:
qual é o sentido da “punição” que Cristo
se refere em Mateus 25:46 em contraste com a vida eterna? A de tormento
eterno, que não tem base nem nos significados do original grego e em léxico
nenhum, nem em nenhum outro lugar da Bíblia, ou a de uma morte eterna, que é
corroborada pelos sentidos expressos por todos os léxicos do grego, pelo significado
etimológico da palavra e por toda a Sagrada Escritura que apresenta em todo
momento o contraste entre vida e morte como destinos finais? A resposta a essa
pergunta pode ser uma incógnita para os fanáticos que já estão tão presos na
tese de um tormento eterno baseado nessa passagem que não tem a mente aberta para
a verdade, mas é fácil para qualquer estudioso bíblico sincero.
Paz a todos vocês que estão em Cristo.
Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli (apologiacrista.com)
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[1] De
todas as versões consultadas por mim, a única que traduz erroneamente por “tormento”
é a Almeida Corrigida, Revisada e Fiel. Todas as outras versões bíblicas
traduzem corretamente por “punição” ou “castigo”.
[2] Léxico
da Concordância de Strong, 931.
[3] Liddels and Scott, Greek-English Lexicon (Oxford na
Clarendon Press, 1966), p. 971.
[4] Young’s Analytical Concordance, p.995.
[5] Léxico
da Concordância de Strong, 4098.
[6] BACCHIOCCHI,
Samuele. Imortalidade ou Ressurreição:
Uma abordagem bíblica sobre a natureza e o destino eterno. Unaspress, 1ª edição, 2007.
O erro está na tradução ou por ´´Tormento`` ou ´´Castigo`` eterno (Aionios), pois no Original grego está Kó.la.sin que não tem sentido como Tormento, mas como Cortar ou Decepar, como diz tal dicionário o: The Emphatic Diaglott reza “decepamento” em vez de “castigo”. Uma nota ao pé da página declara: “Kolasin . deriva-se de kolazoo, que significa,1. Decepar; como no truncamento de ramos de árvores, podar. 2. Restringir, reprimir. 3. Castigar, punir. Extirpar alguém da vida, ou da sociedade, ou mesmo restringir, é tido como castigo.
ResponderExcluirSe fosse Tormento em Mateus 25:46 a palavra em grego seria BA.SA.NI.ZO que é tormento, torturar,restringir e encarcerar, mas como é KÓ.LA.SIN que tem haver com como: punição de decepar ou cortar, a correção do texto seria: E IRÃO ESTES PARA ´´DECEPAÇÃO`` ETERNA (OU ATÉ ´´CORTADOS`` DA VIDA PARA SEMPRE), MAS OS JUSTOS RESSUCITARÃO PARA (GANHAR) A VIDA ETERNA.
Pois é, por quê será que ainda hoje pessoas caem nas conversas de pregadores que as enganam com essa coisa de que todo mundo viverá eternamente, e que se a pessoa não for para o céu vai para um inferno de fogo ficará eternamente queimando e nunca morre.
ResponderExcluirAlguem pode me explicar entao sobre Marcos 9. 42-48 onde se refere claramente do inferno como lugar onde o verme nunca morre e o fogo nao se apaga7
ResponderExcluirSim, veja este artigo:
ResponderExcluirhttp://desvendandoalenda.blogspot.com.br/2013/08/o-que-e-o-bicho-que-nao-morre.html
Olá Lucas
ResponderExcluirBom dia
Aqui quem tecla é o Luiz , lembra de mim?Tudo bem com você?Como você está?
Em relação ao assunto acima eu entendo que a salvação em Hebreus 5:9 e a redenção em Hebreus 9:12 foram o resultado ou consequência do Sacrifício de Cristo conforme 1 Pedro 3:16, Hebreus 10:12 o fato de Jesus ter vindo e feito o Sacrifício uma vez foi o que possibilitou a redenção e a salvação do homem que ao crer recebe a redenção e a salvação e se torna remido e salvo pois tanto a salvação como a redenção estão no homem que as aceita. O homem quando aceita Jesus é remido e salvo e como resultado obtem a paz, segurança, alegria e vida e se considerarmos isto com resultado da salvação e da redenção significa que tanto a salvação como a redenção estão presentes na vida do crente pois se a salvação e a redenção tivessem um início e um fim o crente que aceitou a Cristo não teria como fazer permanece-las nele. Então foi o Sacrifício de Jesus que foi realizado uma vez em um período no tempo e se findou com a sua morte na cruz e esse ato de Jesus gerou a redenção e a salvação que permanecem no crente. Jesus através do Seu Sacrifício nos redimiu e salvou e elas não se findaram com a morte de Cristo mas ao contrário se tornaram possíveis e bem reais para os crentes. Se a redenção e a salvação foram uma vez e acabaram ou seja o ato de remir e o ato de salvar não tem como o crente ter os resultados ou consequências das mesmas pois tais efeitos na vida do crente identificam que ele está remido e salvo pela Sacrifício único de Cristo logo o crente desfruta e vive tanto a salvação quanto a redenção que na verdade são a base para a sustentação e existência dos resultados ou consequências provenientes das mesmas. O Sacrifício de Jesus seria o processo e a partir disso foi gerada a salvação e a redenção que seriam os resultados que geram outros resultados como paz,alegria e etc. Se a ato de remir e de salvar tivessem um início e um fim então Jesus teria que padecer muitas vezes para faze-los aparecer de novo conforme Hebreus 9;26 e repare que nesse mesma passagem fala de novo do sacrifício e em Colosenses 1:14 fala que os crentes tem a redenção e em Romanos 1:16 fala da salvação disponível para quem cre.
Um abraço e felicidades
Luiz
Obrigado pelo comentário, Luiz, Deus te abençoe!
ResponderExcluirComo você me explica Daniel 12:2 em que fala da ressurreição, para vergonha e horror eterno?
ResponderExcluirA vergonha eterna nada mais é do que a morte eterna, ela não implica necessariamente em tormento eterno. Hitler é motivo de vergonha e desprezo até hoje, pelos atos ímpios que ele praticou, mesmo ele já tendo morrido há tanto tempo. A vergonha eterna é estar ausente no Paraíso por toda a eternidade, em função de estarem mortos e por isso não poderem desfrutar desta vida (existência) eterna.
ResponderExcluirShalom irmão Lucas Banzoli que extraordinária explicação,como estou feliz por encontrar seu blogspot.com.br como voc defende a verdade com tanta sabedoria, estou lendo tudo e em breve falarei com tigo sobre meu histórico.
ResponderExcluirObrigado, Antônio, abraços!
ResponderExcluirGostaria que me respondesse então sobre o vs 41 de mateus 25 ,onde está bem claro sobre uma sentença destinada a pessoas que vão para o fogo eterno preparado para o diabo e os seus anjos,também sobre o que o Filho de Deus falou em mateus cap 13 vs 41 e 42. Jesus falou sobre o que ali heim?????
ResponderExcluirA resposta está aqui:
ResponderExcluirhttp://desvendandoalenda.blogspot.com.br/2012/12/o-inferno-e-o-fogo-eterno.html
Olá meu irmão,
ResponderExcluirA Bíblia fala em “tormento eterno” (Mateus 25:46) para os ímpios, e em “fogo eterno” (Mateus 25:41) no qual eles se consumirão. Diz também que eles serão “atormentados de dia e de noite para todo o sempre” (Apocalipse 20:10). Como explicar isto?
Deus sabe de todas as coisas, e antes de criar o homem sabia que ele pecaria e que muitos não aceitariam o sacrifício do Senhor Jesus
ResponderExcluirCreio que seria crueldade Deus permitir que isso viesse acontecer com os perdidos, apenas seus servos terão vida eterna, a morte é um evento final de inconsciência
Se os perdidos tivessem vida eterna isso seria descrito na Bíblia, mas assim como a primeira morte a pessoa não sabe de nada nem tem consciência, assim será na segunda morte
Deus quer que suas criaturas o amem por escolha, não à força...
Olá, Sílvio. A Bíblia não fala em "tormento" eterno, fala em PUNIÇÃO ou castigo eterno que não tem nada a ver com tormento, mas sim com a morte eterna. Este próprio artigo em que você comenta é o que trata sobre isso, recomendo que o leia.
ResponderExcluirSobre o fogo eterno:
http://desvendandoalenda.blogspot.com.br/2012/12/o-inferno-e-o-fogo-eterno.html
Sobre o texto do Apocalipse:
http://desvendandoalenda.blogspot.com.br/2012/12/o-apocalipse-e-o-tormento-eterno.html
Abs!
Paz, Lucas!! O que dizer sobre Apocalipse 20:10
ResponderExcluirOlá, veja aqui:
Excluirhttp://desvendandoalenda.blogspot.com.br/2012/12/o-apocalipse-e-o-tormento-eterno.html
O irmão não acha que a doutrina aniquilacionista (embora tenha base bíblica, portanto verdadeira) pode levar alguém a cometer suicídio, se a pessoa em Questão já tiver fortes tendencias? Por que pra que alguém não se mate, crer num tormento eterno num inferno de fogo parece mais eficaz pra manter alguém vivo nesse mundo do que saber que ao morrer ela vai realmente descansar na cova (como ela tanto quer) e que depois ela simplesmente ressuscistara pra ser julgada e...morta novamente...Não que se deva Pregar um tormento eterno que a bíblia não prega, mas acho que pra um potencial suicida, saber que vai dormir no pó da terra ao morrer, e só depois castigado,pode ser perigoso, fazendo com a pessoa desista de vez da vida..que acha?
ResponderExcluirO fato concreto é que milhares de cristãos imortalistas se suicidam, a despeito de acreditarem em um tormento eterno. Recentemente saiu a notícia de que vários pastores se suicidaram, e nenhum deles era mortalista. Enfim, eu não vejo razões para acreditar que a crença no tormento eterno vá impedir alguém que de fato está muito predisposto a se suicidar, se fosse assim a gente veria um percentual muito grande de adventistas e testemunhas de Jeová se suicidando em comparação com as demais denominações (imortalistas), mas não vemos isso acontecer de fato.
Excluir