Desmistificando a lenda de uma alma imortal

27 de agosto de 2013

Moisés, Jó e a imortalidade da alma


Segundo reza a tradição, o autor de Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio teria sido Moisés, o que também é confirmado biblicamente (cf. Lc.24:44; 2Cr.25:4). Estes livros são muito importantes, pois relatam fatos como a criação do homem, bem como a sua natureza humana. Em termos simples, se existisse uma alma imortal, aí estaria uma ótima oportunidade de mencionar tal fato tão importante no tocante a natureza do homem. Mas nada de imortalidade é mencionado nos cinco livros de Moisés. No relato acerca da criação do ser humano bem como a sua natureza, ela é apresentada de maneira holista, e não dualista (cf. Gênesis 2:7 – ver Parte 3).

Vimos neste estudo que o mesmo processo que sucede aos homens sucede também aos animais. Afinal, “o que sucede aos filhos dos homens é mesmo que sucede aos animais, lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; todos têm o mesmo fôlego [espírito - ruach], e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade. Todos vão para o mesmo lugar; todos foram feitos do pó, e todos voltarão ao pó (cf. Ec.3:19,20).

É comum a Bíblia igualar absolutamente os homens com os animais, pelo simples fato de que não existe vantagem nenhuma de um em relação a outro. Ambos são feitos do pó e o único lugar para o qual voltam é para o pó. Disso resulta toda uma infinidade de passagens bíblicas em que o homem é igualado aos animais pelo fato de não possuir nenhuma vantagem sobre eles: “O homem, mesmo que muito importante, não vive para sempre, é como os animais, que perecem(cf. Sl.49:12).

Tais comparações não fariam sentido em caso que nós (ao contrário deles) fôssemos dotados de uma alma imortal que nos diferenciasse deles no quesito pós-morte. Isso seria uma clara vantagem nossa. Deus soprou o fôlego que garante vida aos animais do mesmo modo que soprou aos seres humanos (cf. Ec.3:19,20), ambos possuem “espírito” [ruach] – cf. Gênesis 7:15; Eclesiastes 3:19,20; Salmo 104:29 -, que é o que garante a vida; ambos expiram o ruach na morte (cf. Sl.104:29; Ec.12:7), e a ambos é referido o termo alma-nephesh (cf. Gn.2:7; Gn.1:20). Não foi dado aos seres humanos nenhuma vantagem sobre os animais quando o assunto é o destino pós-morte, e por isso que Salomão os iguala absolutamente quando trata disso (cf. Ec.3:19,20).

O mesmo que sucedeu aos homens sucedeu aos animais, os humanos não têm a vantagem de possuírem uma “alma imortal”! Deus não colocou uma alma no homem. Moisés é bem claro no relato da criação em negar qualquer vestígio de um elemento transcendental que garanta imortalidade incondicional, intrínseca, com consciência e personalidade na morte. No aspecto prático, é óbvio que nos cinco livros de Moisés não existe qualquer menção de vida dentre os mortos em um “estado intermediário”. Pelo contrário, quando Caim mata Abel, o Senhor Deus diz: “O que foi que você fez? Escute! Da terra o sangue do seu irmão está clamando” (cf. Gn.4:10).

O Abel como pessoa não poderia clamar nada depois da morte porque ele estava passando por aquilo que a Bíblia caracteriza por “inconsciência” (cf. Ec.9:5,6; Ec.9:10; Sl.146:4; Sl.6:5; Sl.115:17; Sl. 13:3; Jó 14:11,12; Sl.30:9; Is.38:18; Is.28:19; Sl.94:17) e por “sono” (cf. Sl.13:3; Sl.25:13; Jó 14:11-12; 1Co.15:6; 1Co.15:20; 1Co.15:51; 1Ts.4:13; 1Ts.4:14; 1Ts.4:15). Por isso, o que clamava não era o próprio Abel, mas sim o sangue dele. Evidentemente é uma personificação e não uma realidade, pois o sangue não tem vida e personalidade em si mesmo. É comum a Bíblia personificar personagens inanimados (ex: Juízes 9:8-15; 2 Reis 14:9; Habacuque 2:11; Lucas 10:40; Mateus 3:9; ver Jó 12:7 e 8; Gênesis 4:10; Apocalipse 10:3).

Se Abel estivesse vivo em um “estado intermediário”, Deus teria dito que ele próprio [Abel] que estava clamando. Mas como ele não está, então Deus teve que personificar algo sem vida [o sangue] para exercer a linguagem do “clamor”. Ainda mais importante do que isso é o que relata outro escritor bíblico tão antigo quanto Moisés: Jó. Este homem teve a sua história narrada aproximadamente no ano 2000 a.C. Se no caso de Moisés a natureza dualista do homem é totalmente omitida e rejeitada, no caso de Jó os seus diálogos com seus companheiros (Bildade, Zofar, Eliú e Elifaz) é extremamente produtivo em termos práticos.

Nele, Jó comenta: Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. E depois de consumida a minha pele, contudo ainda em minha carne verei a Deus, por mim mesmo, e os meus olhos, e não outros o contemplarão; e por isso os meus rins se consomem no meu interior” (cf. Jó 19:25-27). Até mesmo Jó, há dois mil anos a.C, já sabia que só iria ver a Deus quando por fim o Redentor (figura de Cristo) se levantasse sobre a terra, e não antes disso!

Jó também é o mesmo que diz: “Mas, morto o homem, e, consumido; sim rendendo o homem o espírito, então onde está? Como as águas se evaporam de um lago, e o rio se esgota e seca; até que não haja mais céus, não acordará nem despertará de seu sono” (cf. Jó 14:10-12). Jó sequer imaginava que ao morrer estaria na presença imediata de Deus, por isso revela que teria que esperar até que “não houvesse mais céus”, pois só neste momento veria a Deus (cf. Jó 19:25-27), sendo despertado de seu estado caracterizado de “sono” (cf. Jó 14:12).

Para Jó, a morte não seria um passaporte para estar imediatamente com Deus, porque ele fala claramente de esperar até não mais “existirem os céus” (cf. Jó 14:11) e até ser “substituído” (cf. Jó 14:14). A esperança de Jó, assim como a de todos os cristãos, é na ressurreição do último dia, e não na partida da alma na morte! E, como se isso não fosse suficientemente claro, Jó continua a dizer: “Morrendo o homem tornará a viver? Todos os dias da minha vida esperaria, até que viesse a minha mudança. Chamar-me-ias, e eu te responderia...” (cf. Jó 14:14, 15). Jó sabia muito bem que, “morrendo... morreria” (cf. Gn.2:7). Mas ele tinha a esperança de ver a Deus no tempo do fim, e somente no tempo do fim, quando o seu Redentor se levantaria sobre a terra.

Este é o momento da ressurreição do último dia (cf. Jo.6:39,40), que o Novo Testamento relaciona à segunda vinda de Cristo (ver 1Co.15:22,23). É só neste momento que veremos a Deus. Jó definitivamente não cria numa natureza dualista do ser humano. Isso explica o porquê de ele dizer que “o único lar pelo qual espero é a sepultura” (cf. Jó 17:13), porque ele não cria que o ser humano fosse um ser dividido em corpo e alma, cada qual com destinos diferentes após a morte. Se assim fosse, a sepultura não seria o seu único destino, mas o destino apenas do corpo, uma vez sendo que o ser racional dele (que seria a alma) já estaria assegurada entre os salvos em alguma espécie de Paraíso, o que é claramente rejeitado por ele que cria que o seu único destino era o túmulo.

Jó também sabia que, caso morresse (cf. Jó 3:11), não iria imediatamente para junto de Deus, mas estaria permanecendo em “repouso” (cf. Jó 3:13,17; 14:10-12), no mesmo lugar onde encontra-se os justos com os ímpios (cf. Jó 3:17-19), sendo que já não se ouvem mais gritos (cf. Jó 3:18) e todos estão em sossego (cf. Jó 3:18), algo impossível para alguém que está em um lugar ouvindo os gritos de espíritos que estão em meio às chamas:

“Ali os ímpios já não se agitam, e ali os cansados permanecem em repouso; os prisioneiros também desfrutam sossego, já não ouvem mais os gritos do feitor de escravos. Os simples e os poderosos ali estão, e o escravo está livre de seu senhor” (cf. Jó 3:17-19)

Jó não tinha a menor visão de vida após a morte onde justos e ímpios teriam destinos distintos no pós-vida, mas sim de um lugar onde estão “os simples e os poderosos” (v.19), os cansados, os prisioneiros e os homens livres (vs.18-19). A linguagem sobre permanecer em repouso (v.17) mostra claramente que ele não tinha a menor noção dos ímpios sofrendo horrivelmente gritando entre as chamas de um fogo eterno aterrorizante, pois cria que “os ímpios já não se agitam” (v.17), denotando um estado de inatividade. Já “não se ouvem mais gritos” (v.18), o que seria difícil de se esperar caso a descrição fosse das chamas de um fogo infernal.

Não há qualquer citação sobre a presença de Deus naquele lugar, nem de anjos, nem de demônios, nem de suplícios, nem de regozijos. Tão somente o simplismo do sono da morte. Tudo isso nos mostra que o local de repouso, inatividade, sem gritos e sem distinção entre justos e ímpios que Jó tinha em mente após a morte não era outro senão a sepultura. Não havia qualquer visão sensacionalista sobre a vida pós-morte e muito menos uma imaginação aflorada como um “inferno de Dante”. Em meio a tantas evidências claras de que Jó não acreditava na existência de uma suposta “alma imortal” que lhe garantisse sobrevivência após a morte, os dualistas conseguem encontram uma “brecha” em Jó 26:5, que supostamente “provaria” a sobrevivência da alma em um estado intermediário.

Algumas traduções em língua portuguesa vertem da seguinte maneira o verso: “A alma dos mortos treme debaixo das águas com seus habitantes”. Essa tradução, contudo, não é fiel aos manuscritos originais. A palavra usada nos manuscritos originais do hebraico é Há Rephaim, que significa literalmente “os gigantes”, e não “almas”! Tal tradução de “a alma dos mortos” não corresponde ao que o texto original do hebraico diz, pois a referência é aos Rephains e não a “almas”-nephesh. Várias das melhores traduções do mundo vertem o texto da maneira como ele verdadeiramente o é, como a Young’s Literal Translation (que mantém uma tradução fiel aos manuscritos originais), e traduz: Os refains são formados debaixo das águas com seus habitantes”.

Os Rephains foram gigantes que habitaram na Palestina e outros lugares, mas foram destruídos por outros povos e por fim acabaram por desaparecer. Com o tempo, a expressão passou a significar qualquer ser gigantesco, como as baleias, por exemplo. Jó 26:5 deveria ser melhor traduzido por “os gigantes tremem debaixo das águas com seus habitantes” – uma clara alusão aos grandes animais marinhos, como as baleias. Tal tradução de “as almas dos mortos” nem corresponde aos textos originais e nem faz qualquer tipo de lógica, pois as almas dos mortos não ficam “debaixo da água tremendo”...

Vale também ressaltar que para Jó os ímpios não estavam sendo atormentados no dado momento. Se fosse este o caso, então seria imprescindível que isso tivesse sido mencionado em algum lugar no diálogo ou filosofias com os seus amigos, uma vez que eles abordavam bastante o aspecto da outra vida e a vantagem entre justos e ímpios. Contudo, o que lemos é que os maus não estão no inferno, mas estão “reservados”, no túmulo, para o dia do Juízo:

“Pois dizeis: Onde está a casa do príncipe, e onde a tenda em que morava o ímpio? Porventura não perguntastes aos viandantes? e não aceitais o seu testemunho, de que o mau é preservado no dia da destruição, e poupado no dia do furor? Quem acusará diante dele o seu caminho? e quem lhe dará o pago do que fez? Ele é levado para a sepultura, e vigiam-lhe o túmulo (cf. Jó 21:28-32).

Também em Jeremias 12:3, lemos que os ímpios estão reservados... para o dia da matança” (cf. Jr.12:3). A punição não é algo já vigente, mas um acontecimento futuro. Em momento nenhum é dito no livro de Jó que a morte seria um prêmio ou um passaporte para um Paraíso. Pelo contrário, a morte é caracterizada como um inimigo. A situação de Jó era tão decadente que até a morte seria melhor alternativa para ele. Isso porque a morte dos justos era absolutamente igualada a dos ímpios (cf. Jó 21:23-26). Não existia “vantagem” dos bons em detrimento dos maus no sentido de que a alma de todos desceria para a cova com a morte (cf. Jó 33:18,22,28,30).

Quando é retirado o espírito do homem, para onde este vai? Para junto de Deus? Para Jó, não exatamente. Retirado o espírito, o homem não vai para junto de Deus, mas volta para o pó da terra (cf. Jó 34:14,15). Não só ele, mas o salmista também declara a mesma realidade: “Quando escondes o rosto, entram em pânico; quando lhes retira o fôlego, morrem e voltam para o pó” (cf. Sl.104:29). E em outra parte: “Quando o espírito deles se vai, eles voltam ao pó, e naquele dia perecem os seus pensamentos” (cf. Sl.146:4). Os hebreus, ao contrário dos gregos, acreditavam em uma natureza humana holista, e não dualista. É mais do que evidente que Jó não acreditava em imortalidade da alma nenhuma.

Até por isso, ele afirma: Porém os olhos dos ímpios desfalecerão, e perecerá o seu refúgio; e a sua esperança será o expirar da alma (Jó 11:20). Ora, já vimos que o extirpar da alma significa a própria morte desta (cf. Dt. 19:6, 11; Jr.40:14,15; Jz.16:30; Nm.23:10; Ez.18:4,20; Jz.16:30; Nm.23:10; Ez.22:25,27), com destino à cova (cf. Jó 33:18,22,28,30; Is.38:17; Sl.94:17), sendo que a vida humana sobe para Deus (cf. Ec.12:7).

Ora, a coisa mais ridícula que algum defensor da imortalidade da alma ousaria dizer era que a esperança dos ímpios seria o extirpar da alma, pois isso remeteria a um imediato lançamento da alma em um lago de fogo eterno completamente atormentador. De jeito nenhum que essa seria a “esperança” deles! O “extirpar da alma” seria o seu maior medo, e não sua esperança. É óbvio que para Jó não existia qualquer existência de vida antes da ressurreição dos mortos, concluindo-se então que logicamente a situação destes ímpios seria aqui na terra ruim ao ponto da morte ser um “alívio”, pois eles deixariam absolutamente de existir, ainda que durante algum tempo, até a ressurreição.

É evidente que na própria visão veterotestamentária haverá um dia que Deus determinou para julgar todo o mundo (cf. Ec.11:9), mas este castigo seria proporcional ao que lhes é merecido e não seria antes da ressurreição, pois, se tal se sucedesse, então o extirpar da alma seria a consequência mais agonizante e aterrorizadora que algum ímpio já poderia passar! Isso estaria longe, muito longe de ser uma “esperança”! É muito claro que para Jó não existia tormento para os ímpios logo após a morte, e nem vida antes da ressurreição.

Para Jó, o homem é mortal e não imortal (cf. Jó 4:17; Jó 10:5; Jó 9:2) – “Como pode o mortal ser justo diante de Deus?” (9:2) -, declaração, aliás, que permeia a Bíblia toda com respeito à natureza humana (cf. Sl.9:17; Sl.56:4; Is.51:12; Dn.2:10; 1Co.15:54; 2Co.5:4; Rm.1:23). Existem biblicamente (AT e NT) dezenas de dezenas de menções com relação à natureza humana definindo-a como “mortal”, como o próprio Deus diz em Isaías: “Eu, eu sou aquele que vos consola; quem, pois, és tu, para que temas o homem, que é mortal, ou o filho do homem, que não passa de erva?” (cf. Is.51:12).

O homem é um mero ser mortal, não passa de uma simples erva, não possui em si mesmo um segmento transcendental que lhe dê imortalidade. Por isso mesmo, ele não deve ser temido (v.12), pois “não passa de erva” (v.12). Tal analogia feita por Deus seria nula e sem sentido em caso que, ao contrário da simples erva, o “verdadeiro eu” do ser humano fosse imortal, e não mortal como diz o próprio verso. Aqui a comparação do homem com a erva é claramente relacionada ao fato de ele ser mortal. Se o homem tivesse uma alma imortal, então a erva também deveria ter, pois, doutra forma, tal analogia seria oca e sem sentido. Os dois são mortais; nenhum dos dois tem um segmento imortal – por isso, neste sentido o homem não tem nenhuma vantagem sobre a “erva” (cf. Is.51:12), como o próprio Deus afirmou.

Ademais, se o “verdadeiro eu” do ser humano fosse imortal, seria bem presumível que também houvessem dezenas de menções a essa parte imortal do homem; contudo, em absolutamente todas as ocasiões em que a natureza humana é colocada em jogo, ela sempre aparece como “mortal”, e nunca como “imortal” (cf. Sl.9:17; Sl.56:4; Is.51:12; Dn.2:10; 1Co.15:54; 2Co.5:4; Rm.1:23; Jó 4:17; Jó 10:5; Jó 9:2). Tal quadro que nos é apresentado mostra-nos claramente que o ser humano não é um ser dualista (parte mortal e parte imortal), mas plenamente mortal.

Jó também sabia que, morrendo, já não existiria mais: “Por que não perdoas as minhas ofensas e não apagas os meus pecados? Pois logo me deitarei no pó; tu me procurarás, mas eu já não existirei(cf. Jó.7:21). Se Jó morresse e sua alma imortal fosse levada para junto de Deus, então este “acharia” Jó! De maneira nenhuma que Deus não encontraria Jó após a sua morte como é claramente relatado em 7:21, caso este estivesse com o próprio Deus logo após a morte.

Mas a razão pela qual o Deus onipresente não encontraria Jó é que este, morrendo, já não existiria. A mesma verdade é relatada no Salmo 39:13. Não é possível “encontrar” algo que não mais existe. Nem Moisés com a criação do ser humano, nem Jó na conversa com seus amigos, acreditavam em qualquer imortalidade da alma. Um nega uma natureza dualista do homem, o outro nega um estado intermediário das almas. O fato em comum é que ambos levantam a bandeira contra a imortalidade da alma.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli (apologiacrista.com)

Extraído de meu livro: “A Lenda da Imortalidade da Alma”


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